Presa no tempo, na torre de um castelo,
castelo dos medos, na torre mais alta
O medo de cair, peço um apelo,
por favor, ninguém me prendeu aqui
Me prendi sozinha, só tenho um desejo
Sair daqui, logo talvez
Olhando pela janela, já não é mais um mundo escuro de trevas,
agora cores eu vejo
Descobri-me livre com meu amor, você,
coragem de sair do castelo horripilante
Sair e poder viver,
uma princesa que se auto prendeu em uma torre?
Já viu alguma vez?
O que a prendeu? A mágoa talvez?
A falta do que nunca teve?
Agora descobriu-se guerreira,
Aquela torre não a segura, tudo acabou de vez
Chega de medos de pessoas, de desejos contidos,
Correndo pelas ruas e campos, sentindo os ventos
Amando tudo, as flores e perfumes sem destino
Ela apagou aquela idiota plaquinha,
Aquela que até um espirro é sinal de perigo,
Ela termina com a solidão e cai em seus braços
Com medo só do futuro, sempre isso
Ah, esse tempo pode ser inimigo, seja bem usado pode ser amigo Tempo remoto, retrógrado, tempo o tempo
Chega disso
Longe de você, longo demais
Com seu sorriso ai sim que para de vez,
Conversando, ele voa sem mais
Esse tempo sempre pregando peças
Às vezes tão devagar que chega a irritar,
às vezes corre às pressas
Alguém entende? Pois bem deixe estar
O tempo, um palhaço brincalhão
Quem o medo contém,
o faz correr até o portão
Um palhaço triste então
Chega!peça sem fim quero ir tchau, não!
Para quem o abraça , tem um palhaço feliz a gargalhadas
Enquanto usamos com sabedoria
Ah, esse tempo nunca nos deixará,
estamos ligados à ele, destinados a ser controlados
Ou podemos controlá-lo e fazer um palhaço feliz para festejar? Será?
Saindo agora da torre do tempo,
Procurando abraçar o palhaço feliz
Verei como é lá fora, com você meu amor
Não voltarei para dar adeus,deixarei ele quieto ali.
By:Sany Pereira
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